segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Regigranja, um mês depois...

Há um mês que aconteceu a RegiGranja, a 3ª Feira da Granja. É durante o fim de semana de S. Martinho, quando possível. Este ano foi a 8 e 9 de Novembro. Temos as habituais vendas de artesanato local, a tasca dos caçadores e o restaurante improvisado, tudo dentro de uma Casa do Povo cada vez mais pequena para tanta gente. Se houver alguém da EDIA a ler isto, aconselho-os a investir seriamente nesta feira e a passá-la para a praça de toiros (devidamente coberta e a areia de Sevilha protegida, pois custou para cima de um balúrdio ao erário da Junta!) pois lá terão decerto mais espaço e poder-se-á expandir a feira para um nivel mais empresarial, digamos assim, podendo a Junta da Granja ganhar algo com tudo isso, seja em dinheiro, seja em futuros investimentos.
Desde o passeio a cavalo, patrocinado pelos locais que tinham os seus cavalos, até aos grupos corais lá da terra, todos estiveram bem. Incluindo o primo do outro, que mamou almoço e jantar á pala num dia e não apareceu no outro! Houve um regresso badalado em todas as rádios: os AC/DC. Mas ninguém referiu o reencontro dos Etc e Tal, 11 anos depois, dando um concerto até as 4 da matina, quando a musica já saia enrolada a toques de cerveja! É injusto!! Foi um autêntico Rock in Rio - Granja!!!
Entretanto, a Ti Mirita patrocionou o momento Azeite Gallo quando inadvertidamente, ao experimentar um canudo para ceifar (usado pelas ceifeiras alentejanas que assim evitavam cortar dedos juntamente com o trigo...), entalou o dedo, não entrando nem saindo, ficando com o canudo (por sinal bem trabalhado e que por acaso até lhe ficava bem) no dedo. Como que não o tirasse, houve quem estranhasse...e aqui o yours truly perguntou a Ti Mirita o que se passava ao que esta responde "epá...não sai...". Diagnóstico: Entalada! Vai daí chego-me ao pé da cozinha do restaurante e peço delicadamente um pouco de azeite. A senhora olha-me com um olhar estranho... e logo de seguida peço uma garrafa de água. Se a água não desse, punha-se azeite, pensei eu. Contudo a opinião geral das pessoas que estavam a assistir a tudo era que eu iria fazer uma benzedura, algo digno de alguém que lida com o sobrenatural. Pôs-se água, nada...nem passava de um lado para outro. Pôs-se o azeite, o mesmo resultado. Ideia peregrina: pego no telemóvel e ligo para o Ti Jaquim, que tinha ido a casa, avisando-o do acontecimento e para trazer um serrote. Ao ouvir isto, a Ti Mirita diz q o canudo começou a dar...e como que por milagre este sai, deixando-lhe o dedo mais ou menos roxo e toda a gente a rir.
Ah, e já me esquecia das castanhas assadas do sôr Zé, que estavam um espectáculo, e da barraquita dos doces caseiros e do grão com lebre da tasca dos caçadores. Enfim. Uma barrigada!

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