Em busca de um novo James Bond

Os serviços de inteligência britânicos estão a recorrer ao Facebook para recrutar pessoal, de acordo com o Foreign Office, acrescentando que o MI6 publicou anúncios de emprego naquela rede social. A campanha aberta de recrutamento dirige-se aos talentos que representem a sociedade britânica de hoje em dia, explicou um porta-voz do Ministério dos Assuntos Exteriores do Reino Unido, adiantando que são utilizador vários canais para apresentar as oportunidades na organização. O MI6 começou em Abril de 2006 a contratar abertamente profissionais na rádio e nos jornais, assim como através do seu site oficial, onde se pode preencher um formulário online de disponibilidade. A Internet tem sido um meio muito utilizado pelos espiões de todo o mundo, principalmente através das redes sociais. Um exemplo disso foi a criação de um site de relacionamentos para os 16 organismos de inteligência dos EUA, o A-Space, que permite a partilha de informações confidenciais entre os agentes. Em 2004, os serviços secretos israelitas, Mossad, abriram um portal, que permitia apresentar electronicamente dezenas vagas de emprego, desde cargos para engenheiros ou técnicos na área da mecânica, até motoristas de autocarros ou camareiros.

[Fonte: Diário Digital]

Socializando o prejuízo

A Folha de S. Paulo publica hoje uma entrevista com o economista Eduardo Gianetti sobre a crise global. Gianetti "humaniza" o tema e toca na ferida:

Quando os banqueiros estavam ganhando muitos milhões de dólares, tudo era privado e particular. No momento em que esses banqueiros e esses grandes investidores perdem milhões, vem o governo e nacionaliza, “jogando a conta” para as gerações futuras. Tem alguma coisa profundamente errada do ponto de vista ético nesse sistema. É uma assimetria inaceitável de tratamento de ganhos e perdas.

Pelos vistos parece que no Brasil já se aperceberam do que realmente se passa a nível mundial...E o que tem sido feito para contrariar esta tendência? Pelo que vejo, nada...

Nova Biblioteca Nacional da China

Não, a megalomania arquitectónica da China não arrefeceu depois dos Jogos Olímpicos. Foi inaugurada em Pequim a terceira maior biblioteca do mundo, com uma área de 80.000 metros quadrados, 2900 lugares sentados para leitura e 460 computadores com acesso a Internet e ainda oferece acesso a wireless. E, para não variar, o edificio promete ser um case study de arquitectura: O tecto - um longo rectângulo de 120 metros de comprimento em aço e vidro que permite o uso da luz natural em boa parte do tempo - é a marca do novo prédio da Biblioteca Nacional da China numa obra recebeu investimentos na ordem dos 200 milhões de dólares. A Biblioteca passou para o top3 (terceira maior do mundo) com a nova construção. O antigo prédio, que não pôde sofrer restauro aprofundado por ser património nacional, guarda os tesouros da instituição e só pode receber visitas de académicos e pesquisadores. Os usuários podem usar leitores de livros digitais em PDA's para aceder aos mais de 200.000 GB de arquivo digital da instituição. A base do prédio é em pedra - mas o revestimento interno da principal sala de leitura, de três andares, é de madeira, como nas antigas bibliotecas. O escritório de arquitectura alemão Engel e Zimmermann, que desenhou a obra após vencer um concurso internacional, projectou um prédio para 12 milhões de livros, ainda que a biblioteca tenha sido aberta com 600 mil. “A obra tem a capacidade para o crescimento da biblioteca nas próximas três décadas”, diz o bibliotecário-chefe, Zhan Furui. No último andar, que possui centenas de jornais e revistas para consulta, não há uma única publicação estrangeira. Também não há nenhum livro em inglês na nova biblioteca. Apesar da modernidade, a nova biblioteca mantém a política de controle de informação. A censura proíbe livros que falem sobre a repressão na Praça da Paz Celestial ou no Tibete, ou sobre a seita Falun Gong. Livros que tratem de sexo e erotismo são proibidos e chamados de “poluição espiritual”.

Como curiosidade: Devido á censura estima-se que 60% dos livros que circulam na China sejam piratas. Calcula-se que haja cerca de 4.000 editoras clandestinas.

Miradouro Summer Sessions

Na sequência da tourada, onde a tradição manda que se mate o touro nesse mesmo dia logo após a mesma para que se coma a carne nessa noite, há varios locais onde se colocam varios toros de madeira, de forma a fazer daquilo um enorme braseiro para assar ali a carne, e assim, todos possam conviver, em mesas na rua, comendo e bebendo até altas horas. Há variedades, e á meia noite fogo de artificio.
Este ano houve novidade nas variedades, tendo sido convidado um grupo espanhol para abrilhantar a festa. Eram bons e tal...Mas a festa não fica por aqui. Para os menos jovens, a festa terminou quando acabou a comida e o vinho...para os outros a festa terminou no Miradouro-Bar, o antigo bar do João Pedro. Está fechado mas abriram a parte do quintal para a festa. Instalaram 2 barzitos e tá feito. Eu digo-vos uma coisa: Quem diz que o Sasha é que é e tal, e que é o tal sitio fashion e assim, esqueçam. Quem diz isso não conhece o Miradouro-Bar! Ontem á noite estava um calor tremendo, parecia uma noite de inicio de Verão, 23 graus as 2 da matina...e era ver as colunas no quintal a debitar largos decibéis, audiveis em toda a aldeia, completamente apinhado de gente literalmente ás camadas, num local que, se fosse aqui nas redondezas, teria direito a larga publicidade. A cerveja fluia a rodos onde todos se divertiam aos mais recentes sons puntch-puntch da moda, algo que faria o SashaBar corar de vergonha.
A festa durou até ser dia. E para o ano estou lá.Para mais um Miradouro Summer Session!

Tourada na Granja

Este sábado houve tourada na Granja. Tourada mesmo, numa arena própria, com toureiros e tudo. Lá fui eu mais a Cátia e os pais dela (o meu sogro é de lá) e mais umas centenas de pessoas para a pequena arena da Granja assistir á tourada da festa lá do sitio, como todos os anos. Não é como ir ao Campo Pequeno, nem tem nada a haver com essas touradas transmitidas na TV. Os toureiros, sabendo que há TV a filmar, têm uma atitude diferente. Sério.
Confesso que não percebo muito de tourada mas é um espectáculo diferente. Também não compreendo o porquê de haver tanta gente contra a tourada. Eu acho que deveria ser como em Espanha: o touro seria morto logo na praça, para pôr fim ao sofrimento do animal...mas adiante.
Aquela malta dos forcados devem ser passados do juizo, de certeza. Então há 8 gajos a meterem-se a frente de um animal acossado, com cerca de 300 kg no minimo, para o agarrarem de frente? E o maluquinho sou eu? Ah pois é...
Mas o que realmente me chamou a atenção para aqueles gajos foi o facto de não desistirem. Mesmo indo pelo ar, ensanguentados, ou levando marrada de criar bicho capaz de lhe partir ossos, eles voltavam sempre para mais! E com roupa toda esfrangalhada metiam dó...entravam tão bem vestidos para sairem todos rotos...
Nesta pequena praça perdida nos confins de Portugal, perto de Espanha, a tourada é motivo de orgulho para os locais. E se nas corridas que vemos na TV, vemos flores a serem lançadas para a arena, aqui...vê-se minis e latas de Sagres a serem lançadas ao forcado que agarrou o touro pela cabeça. São modas...mas e se a moda chega a Lisboa? Acho que seria bem melhor para o forcado, que agradeceria a gentileza.

Festival da Canção, versão Ásia

Parece tanga mas não é. Segundo a BBC, uma versão asiática do Festival da Eurovisão deverá ter lugar no próximo ano. A competição deverá inicialmente envolver 15 países, incluindo India e China, com uma série de eliminatórias regionais e nacionais culminando numa grande final. Diversos países expressaram o seu interesse em organizar a final, que poderá ser vista por cerca de 500 milhões de pessoas. Os organizadores do Asiavision (primo do Eurovision) dizem que a língua universal da música ajudará a aproximar os povos.
O leque de países interessados na prova inclui Tailândia, Vietname, Indonésia, Japão, Paquistão e as Filipinas. Myanmar, Coreia do Sul, Formosa, Laos, Macau, Hong Kong e Singapura são igualmente candidatos a participar neste evento.

Andreas Gerlach, o lider da Asiavision, a companhia que comprou o formato da competição Eurovisão para a Ásia, afirma que esta competição é "feita á medida" para a região. Estas nações amam a musica popular e têm um orgulho nacional muito forte. Este festival é uma competição amigável entre culturas.

O festival da Eurovisão teve a sua primeira edição em 1956. Este ano o evento foi ganhado por Rússia.

A modos que portanto...iremos um dia ouvir certas musicas deste festival de deixar a malta de olhos em bico.

A malta só ri da desgraça...

Com a dúvida de possíveis ondas de choque do aperto da AIG nas contas do Manchester United, patrocionado pela gigante seguradora norte americana, já circula entre operadores de bolsa uma versão, vá lá, menos abonatória da camisola do clube do 7 mais famoso do Mundo, o nosso (salvo seja) Cristiano Ronaldo. A brincadeira coloca como (suposto) novo patrocinador a Reserva Federal (FED), banco central dos EU da A, que autorizou ontem um empréstimo de socorro de 85 mil milhões de dólares para evitar a falência da AIG.

Pelos vistos, apesar da situação tensa que se vive no mercado, esse povo do mercado não perdeu de todo o bom-humor. Ou está mesmo muuuuito nervoso...